BOROGODÓ

ADONIS GALVÃO
BOROGODÓ

EXPOSIÇÃO
EXHIBITION
09/11/23 - 17/11/23

ABERTURA
9 de novembro
Quinta-feira, às 16:45 hs

ÁTRIO DA CÂMARA MUNICIPAL DO FUNCHAL
Praça do Município
Ilha da Madeira
Portugal

Segunda à sexta, de 09 às 17:30 hs

APOIO
ASSOCIAÇÃO JOÃO CARLOS ABREU

A exposição individual de Adonis Galvão”Borogodó” se realizará no Átrio da Câmara Municipal do Funchal no dia 9 de novembro. A abertura é às 16:45 hs e tem o apoio da Associação João Carlos Abreu.

 

APRESENTAÇÃO

A exposição é um tributo a João Carlos Abreu e à identidade Tropicalista da Ilha que se mistura com ele.

Borogodó, etimologicamente sem origem definida, talvez indígena brasileira ou africana…a palavra é uma expressão popular da língua portuguesa no Brasil.
Extraordinário, inusitado, é atrativo porque cria possibilidades de percepções que só se define no subjetivo pois está no campo sensorial.
Você sabe o que é, sente o que é mas não consegue descrever. É “aquele algo a mais” que indiscutivelmente desperta muito interesse.

E foi o borogodó da Ilha da Madeira que despertou o interesse no artista, luso-brasileiro que apresenta sua exposição individual com muitas referências locais.
Percebendo aos poucos as identificações com seu universo imagético, além das evidentes presenças da flora das Américas, foi na Cultura que os sinais são mais evidentes, vide o Carnaval, Festa da flor, obras de arte públicas etc… que o levaram a descobrir que o algo a mais da Ilha tem nome e sobrenome, João Carlos Abreu.
Figura ilustre, da maior Importância nas Artes, Literatura, Jornalismo, Política e principalmente no Trabalho Social pelo viés da Cultura. Ele sim, tem e leva o “borogodó” em pessoa e em tudo o que faz.

Por conta dos 88 anos que João Carlos fará no dia 05 de dezembro, Adonis Galvão apresentará 16 obras, em duas partes, 8 por 8.
A série de Melros-pretos é apresentada em pinturas onde a ave européia transita entre flores e frutas das Américas sobre detalhes geométricos das fachadas das casas presentes na Ilha, revelando também uma relação com os trabalhos geométricos do artista… Essas pinturas se relacionam com um projeto implementado por João Carlos quando secretário de Cultura, “Assim sim, assim não”, sobre boas práticas sociais da população em relação ao espaço urbano e à convivência.

As pinturas inéditas e criadas em torno de João Carlos, abordam o Tropicalismo, bananas e flores. Adonis lança um olhar peculiar sobre a Ilha. Livres da geometria das séries anteriores, as pinturas têm o fundo branco que se refere aos espaços expositivos, dos interiores das casas, das instituições de arte, poder etc…como base para receber a sobreposição de cores e formas orgânicas.
Há um retrato de João Carlos Abreu, com foco na personalidade iluminada, que destaca a pele morena e os cabelos cacheados de que ele se orgulha, os traços peculiares, as mãos generosas e o humor. O banco de madeira, largo, representa a atitude contemporânea de João Carlos, sobre todas as ações que faz, convidando o indivíduo, não apenas a observar, mas a participar e assim promover ações transformadoras, coletivas. A pintura retrata um João que sempre cria e se recria.

Através de uma incansável pesquisa, “O Pintor brasileiro”, também o nome de uma das obras, olha para as múltiplas referências visuais, suas origens, como estão inseridas, seus entrecruzamentos, suas visibilidades e como ajudam a compor a identidade da Ilha da Madeira. É também sobre como ele se vê na Ilha e como criar uma narrativa possível.

FOTOS DA EXPOSIÇÃO